Após inúmeras discussões que acompanhamos sobre disponibilizar música on-line gratuita ou não, a guerra entre a banda Metallica e o site Napster um dos pioneiros nesta troca de arquivos, começamos a entender este novo cenário de relacionamento entre o consumidor e o artista.
No inicio de Janeiro de 2009, os dados divulgados pela Amazon.com, sobre as vendas de álbuns digitais, nos demonstra o equívoco no entendimento de que “doar” música pela internet acabaria com as receitas dos músicos. Na sua maioria, grandes artistas, gravadoras e críticos, são contra essa distribuição de músicas on-line e sua divulgação.
Ocorre que o álbum mais vendido pelo site da Amazon em 2008, o álbum "Ghosts I-IV", do Nine Inch Nails (NIN), já estava disponível não só para venda, mas desde o mês de Março de 2008, poderia ser feito o download gratuitamente, sob uma licença Creative Commons que permitia seu download, execução e remixagem livres.
E mesmo assim arrasou nas vendas, quem é fã de verdade colabora é isso que nos demonstra os dados da Amazon.
A banda Nine Inch Nails, bateu grandes artistas como ColdPlay e Jack Johnson que tiveram lançamentos este ano e também são grandes vendedores de álbuns digitais.
O líder do NIN, Trent Reznor, por edições especiais físicas e contribuições de fãs pelo download, chegou a receber 1,6 milhões de dólares em apenas uma semana, mesmo com a distribuição inicial gratuita.
Desta maneira o blog da Creative Commons - http://creativecommons.org/weblog/entry/11947, celebra a notícia e tenta explicar, por que um álbum que pode ser retirado da net gratuitamente é o mais vendido também. No ponto de vista deles, a única maneira de entende o fenômeno é que o fã compreende a necessidade de bancar o álbum, pois sabe que é o suporte da carreira e da música do artista.
Com certeza a banda é muito querida e sabe se expressar com seus fãs. Uma verdadeira aula, de como se adaptar ao mundo moderno, ao movimento Free Music For All, e de Marketing também (entendeu a necessidade/criou vínculo/disponibilizou o produto para provar sem cobrar/gerou encantamento).
Eles entenderam que muitos não poderiam ter acesso ao álbum pago, por não possuir grana ou outros motivos, mas jamais negou a chance de curtirem também, o que aumenta a legião de adoradores do conjunto e enche de alegria e dinheiro seus componentes.
Por essas e outras, que mais uma vez eu digo, quem não se adaptar a nova realidade das vendas via internet, esta perdido, ou morto, ou então falido como queiram.
Grande abraço.
Ah: Créditos para a Redação do IDG Now.
No inicio de Janeiro de 2009, os dados divulgados pela Amazon.com, sobre as vendas de álbuns digitais, nos demonstra o equívoco no entendimento de que “doar” música pela internet acabaria com as receitas dos músicos. Na sua maioria, grandes artistas, gravadoras e críticos, são contra essa distribuição de músicas on-line e sua divulgação.
Ocorre que o álbum mais vendido pelo site da Amazon em 2008, o álbum "Ghosts I-IV", do Nine Inch Nails (NIN), já estava disponível não só para venda, mas desde o mês de Março de 2008, poderia ser feito o download gratuitamente, sob uma licença Creative Commons que permitia seu download, execução e remixagem livres.
E mesmo assim arrasou nas vendas, quem é fã de verdade colabora é isso que nos demonstra os dados da Amazon.
A banda Nine Inch Nails, bateu grandes artistas como ColdPlay e Jack Johnson que tiveram lançamentos este ano e também são grandes vendedores de álbuns digitais.
O líder do NIN, Trent Reznor, por edições especiais físicas e contribuições de fãs pelo download, chegou a receber 1,6 milhões de dólares em apenas uma semana, mesmo com a distribuição inicial gratuita.
Desta maneira o blog da Creative Commons - http://creativecommons.org/weblog/entry/11947, celebra a notícia e tenta explicar, por que um álbum que pode ser retirado da net gratuitamente é o mais vendido também. No ponto de vista deles, a única maneira de entende o fenômeno é que o fã compreende a necessidade de bancar o álbum, pois sabe que é o suporte da carreira e da música do artista.
Com certeza a banda é muito querida e sabe se expressar com seus fãs. Uma verdadeira aula, de como se adaptar ao mundo moderno, ao movimento Free Music For All, e de Marketing também (entendeu a necessidade/criou vínculo/disponibilizou o produto para provar sem cobrar/gerou encantamento).
Eles entenderam que muitos não poderiam ter acesso ao álbum pago, por não possuir grana ou outros motivos, mas jamais negou a chance de curtirem também, o que aumenta a legião de adoradores do conjunto e enche de alegria e dinheiro seus componentes.
Por essas e outras, que mais uma vez eu digo, quem não se adaptar a nova realidade das vendas via internet, esta perdido, ou morto, ou então falido como queiram.
Grande abraço.
Ah: Créditos para a Redação do IDG Now.
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