A crise mundial parece ter afetado todos os tipos de segmentos e empresas no mundo inteiro. O futebol que movimenta milhões de dólares a cada ano não podia ficar de fora deste tornado econômico. Falando mais especificamente de Brasil, o São Paulo Futebol Clube comemorou o hexacampeonato brasileiro já pensando nas cifras de patrocínio que seriam gerados com o título inédito. No entanto, o cenário encontrado pelo vice presidente de marketing do tricolor, Júlio Casares, foi bem diferente.
O objetivo inicial era de arrecadar 30 milhões de reais, o dobro do que a fabricante de eletroeletrônicos coreana LG paga atualmente, e parecia até então que não seria algo impossível. Afinal, dos dezessete campeonatos disputados nos últimos quatro anos, a equipe do Morumbi ganhou seis (sendo um Mundial e uma Libertadores da América) e o pressuposto do marketing esportivo se baseia na união da imagem de uma franquia vencedora com a empresa patrocinadora.
No entanto, a crise esfriou os planos do São Paulo que agora, de acordo com o jornalista Marcello Lima, volta a estudar a proposta da LG, que já tinha desistido de pagar cifras acima de 20 milhões. A Emirates Airlines, que já patrocina o Arsenal da Inglaterra, tem planos de fazer publicidade no Brasil e pode ser a melhor oferta. Do outro lado da mesa está o vice presidente de marketing do clube paulista, Fernando Casares, que parece ter negado até o momento as propostas de Samsung, AOC e Philips.
Diego Matsumoto
Consultor Líder - Midiando Comunicação & Marketing
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