Pelo segundo ano consecutivo, através de uma pesquisa da Brand Finance, que avaliou as 100 mais valiosas do país, o Bradesco conservou sua cobiçada posição de marca mais valiosa do Brasil.
Apesar da crise que assombrou os mercados financeiros pelo Mundo, o Bradesco manteve sua posição número 1, com R$ 16,27 bilhões de valor, seguido pelo Banco Itaú e Banco do Brasil, com R$ 11,81 e R$ 7,42 bilhões respectivamente.
Volkswagen é a primeira companhia que aparece fora do setor bancário, em quarto lugar. Logo atrás, está AmBev, Vivo e Petrobras. A General Motors/Chevrolet vem em oitavo, ainda que muito prejudicada pelas dificuldades que vem enfrentando no exterior, com o cenário de restrição de crédito e queda de consumo.
Gilson Nunes, CEO e Sócio da Brand Finance América do Sul, explicou que a lista de 2009 traz os primeiros impactos do movimento do valor de marcas após a crise financeira global. “Enquanto o valor de mercado das empresas listadas em bolsa caiu R$ 351,6 bilhões em comparação ao ano anterior, ou seja, uma redução de 25,3%, a soma do valor das marcas aumentou 5,7%, ou R$ 12,3 bilhões”.
Segundo Nunes, as marcas são ativos estratégicos que, se bem gerenciadas, são menos suscetíveis aos momentos de crises. Ainda assim, alguns setores não foram capazes de se desvincular e foram fortemente afetados, em especial os segmentos ligados a commodities.
A marca da Vale, por exemplo, perdeu 17% do seu valor, conforme apontou o estudo, a mesma queda sofrida pela Esso. A concorrente Petrobras viu sua marca se desvalorizar 5%. O valor das marcas das siderúrgicas Gerdau e Usiminas se retraiu, respectivamente, 16% e 31%. O setor de aviação foi outro duramente penalizado: a marca da Gol perdeu 47% do valor, enquanto a da TAM perdeu 51%.
Entre as alterações no ranking do último ano para este, houve a entrada das marcas da Motorola, Nokia, BNDES, IBM e Claro. Por outro lado, WEG, Vulcabras, Terra e Furnas perderam lugar entre as 100 maiores no Brasil.
Fonte: Exame Online
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