Por que pagamos tanto por um produto de luxo tendo similares por preços muito menores?
Como uma marca consegue atrair o consumidor, formando um público cativo e fiel ao seu produto?
Responder a estas perguntas não é nada simples, além de termos que viajar pela história, questionando origens e passeando pelos campos da cultura, antropologia, psicologia e o contexto de cada época.
Práticas de consumo são objetos de estudo desde a filosofia antiga. Para o gregos, o luxo era um mal a ser evitado, uma ameaça que alastraria a corrupção e a decadência.
O filosofo Epicuro teorizava em torno dos objetos de sentido para a felicidade que estavam, para ele, sempre em torno do ser e não do ter.
O maior impulso ao consumo de luxo veio na época do Renascimento, valorizando a arte e unindo os produtos a beleza que transcende a aquisição, simbolizando desejo, conquista e poder.
Entre várias teorias e pensamentos, destaco também Voltaire, o filósofo francês que defendia o consumo e o acesso ao luxo como um bem para mover a economia e gerar riqueza, no início do século 18.
É interessante ainda, notar a influência religiosa, tanto na concepção do pecado do consumo, quanto nos símbolos relacionados ao luxo.
Um contraste observado há centenas de anos no catolicismo que prega a humildade e simplicidade do cristianismo, envoltos em templos luxuosos, decorados com arte da maior qualidade, muitas vezes, esculpidas em ouro, com vestes e jóias paramentando seus líderes, criando um sentimento de permissibilidade e culpa, simultâneos, fatores que observamos em muitos dos que consomem e se punem por isso.
Chegando ao nosso tempo, vemos o sociólogo italiano Domenico De Masi, declarando que o luxo se afastará do excesso, para se apoiar no essencialmente necessário, será?
Não é difícil associar o luxo à arte, assim, o que foi tão valorizado por tantos séculos, como produtos de arte, destinado a poucos, hoje, vem em forma de produtos com marcas específicas, gerando status ao que adquire.
Um produto de luxo vem cercado de uma aura de posse e símbolos que geram fantasia e desejo do consumidor.
São formados na tentativa de ir além do básico, tentando evidenciar que não somos simples instinto e tentam representar, por conseqüência, a racionalidade, um grande contraste já que a compra de um produto tão acima do valor de mercado nada tem de racional.
Faça um teste, pergunte ao que comprou o produto de luxo, por que o fez? Ele tentará responder, atrelando à aquisição, qualidade, estética, ou praticidade superior, o que sabemos que nem sempre é a realidade.
Como uma marca consegue atrair o consumidor, formando um público cativo e fiel ao seu produto?
Responder a estas perguntas não é nada simples, além de termos que viajar pela história, questionando origens e passeando pelos campos da cultura, antropologia, psicologia e o contexto de cada época.
Práticas de consumo são objetos de estudo desde a filosofia antiga. Para o gregos, o luxo era um mal a ser evitado, uma ameaça que alastraria a corrupção e a decadência.
O filosofo Epicuro teorizava em torno dos objetos de sentido para a felicidade que estavam, para ele, sempre em torno do ser e não do ter.
O maior impulso ao consumo de luxo veio na época do Renascimento, valorizando a arte e unindo os produtos a beleza que transcende a aquisição, simbolizando desejo, conquista e poder.
Entre várias teorias e pensamentos, destaco também Voltaire, o filósofo francês que defendia o consumo e o acesso ao luxo como um bem para mover a economia e gerar riqueza, no início do século 18.
É interessante ainda, notar a influência religiosa, tanto na concepção do pecado do consumo, quanto nos símbolos relacionados ao luxo.
Um contraste observado há centenas de anos no catolicismo que prega a humildade e simplicidade do cristianismo, envoltos em templos luxuosos, decorados com arte da maior qualidade, muitas vezes, esculpidas em ouro, com vestes e jóias paramentando seus líderes, criando um sentimento de permissibilidade e culpa, simultâneos, fatores que observamos em muitos dos que consomem e se punem por isso.
Chegando ao nosso tempo, vemos o sociólogo italiano Domenico De Masi, declarando que o luxo se afastará do excesso, para se apoiar no essencialmente necessário, será?
Não é difícil associar o luxo à arte, assim, o que foi tão valorizado por tantos séculos, como produtos de arte, destinado a poucos, hoje, vem em forma de produtos com marcas específicas, gerando status ao que adquire.
Um produto de luxo vem cercado de uma aura de posse e símbolos que geram fantasia e desejo do consumidor.
São formados na tentativa de ir além do básico, tentando evidenciar que não somos simples instinto e tentam representar, por conseqüência, a racionalidade, um grande contraste já que a compra de um produto tão acima do valor de mercado nada tem de racional.
Faça um teste, pergunte ao que comprou o produto de luxo, por que o fez? Ele tentará responder, atrelando à aquisição, qualidade, estética, ou praticidade superior, o que sabemos que nem sempre é a realidade.
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