quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Referências e práticas



Tudo o que fazemos temos, de alguma forma, modelos que nos servem de referências, sejam elas boas ou ruins.

Tudo o que sabemos, conhecemos, entendemos, vem pelo processo da experimentação, como já escrevi no Post (De onde surge o conhecimento?), sobre o filósofo Hume.

Assim, é imprescindível para que tenhamos a melhor decisão, usar as referências de modelos iguais, ou similares.

Não me refiro a imitações, a cópias baratas e processos que não exigem criatividade, estou dizendo sobre o processo de aperfeiçoamento.

Ao efetuar uma compra, seja de um produto, uma empresa, uma idéia, você está comprando o que está relacionado à compra como valor intrínseco, que te possibilitará atingir determinados percursos.

O processo que retrata a compra deve ser entendido para que a venda se realize e, nos bastidores dessa arquitetura, está a formação do que virá a ser…

Como construir um empreendimento lucrativo?

Quais os melhores caminhos?

Havendo várias boas alternativas, por qual optar?

Levando em consideração que nada, jamais, se repete, exatamente da mesma forma, tudo deve ser analisado como um processo de referência, uma observação no intuito de criar sua própria identidade, de acordo com as características que você pode e sabe.

A minha referência, para este Post, são os japoneses. (Na foto, Hiroshima)

Quando o Japão foi arrasado, durante a segunda Guerra Mundial, havia um clima de incapacidade, modelados pela depressão, desamparo e todas as dificuldades psicológicas que tal evento pode produzir nas mentes.

Que caminho tomar?

No caso deles, os Estados Unidos foram a referência do que e de como fazer, adaptando suas culturas às práticas dos “professores” que lideraram esse processo no país.

Tomaram modelos, se dedicaram exaustivamente, fizeram processos infinitamente piores, com qualidades abaixo do aceitável, tanto que o Japão foi, por muitos anos, considerado um país com produtos sem nenhuma qualidade.

Muito trabalho, esforço, tentativas e décadas depois, tudo se reverte.

Muitas décadas depois, quem eles são?

Exemplo de tecnologia, administração enxuta, modelos específicos para as suas culturas, práticas sérias e agora, modelo para outros.

A melhoria, envolve praticamente 4 processos:

1 – Referência
2 – Adaptação
3 – Aperfeiçoamento
4 – Simplificação

Entre os 4 processos, certamente estão implícitos sub-processos, individuais e específicos para cada prática, o que te obrigará a conhecer mais a fundo a essência do teu problema.

Mas esteja certo que saber os processos básicos é um passo a mais.

Tenha em mente que referência não é falta de originalidade e sim, indispensável para a formação de qualquer processo, foi assim, desde a sua construção pessoal, com modelos de seus pais e será sempre assim.

Nas empresas, a lógica continua...

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