O objetivo deste tipo de ação é mostrar sua marca, expor a idéia, gerando eventos que possam ganhar espaço na mídia ou atrair atenção direta do público alvo, sem pagar nada por espaços publicitários (ou quase nada).
Em um mundo cada vez mais competitivo, onde uma pesquisa com especialistas americanos, cita, que cada consumidor vê cerca de 1.500 mensagens comerciais diariamente, os profissionais de marketing, tem que atingir no alvo, diminuindo custos e focando a mente de quem realmente interessa.
O Marketing de Guerrilha surgiu nos anos 80, para suprir uma necessidade de pequenos empresários, que estavam sendo esmagados pelas grandes empresas, que abusavam das megas produções e grande campanhas, que contavam com celebridades. Os principais autores do tema são Al Ries e Jack Trout de um lado (Que no seu livro “Marketing de Guerra” de 1986 dedicam um capítulo ao Marketing de Guerrilha) e Jay Conrad Levinson (responsável pela popularização do termo) do outro.
Em um mercado desigual, os pequenos empresários precisam estar munidos de idéias, conceitos, atitudes, para atingir o coração do seu foco.
O Marketing de Guerrilha é na verdade ações de alto impacto, com estratégias pouco convencionais, para chocar de maneira positiva.
Para ilustrarmos o texto, nada melhor do que imaginarmos algumas campanhas recentes que causaram grandes impactos na mídia, e que foram sensação e geraram comentários por um bom tempo.
Caso 1 – Anos atrás, aproximadamente 20 carros amassados e soltando muita fumaça, se arrastaram pelas ruas de Nova York, para promover o game Driver 2, um videogame de perseguição de carros, que causou um estardalhaço enorme na mídia.
Caso 2 – A Puma após a vitória e recorde mundial nos 100 m rasos, das Olimpíadas de Pequim 2008 pelo atleta Jamaicano Usain Bolt, patrocinado pela empresa, imediatamente, mandou espalhar bandeiras do país Jamaicano por São Paulo, nas principais academias tinha colante e propagandas nas esteiras, linkando o acontecimento com a linha de running da Puma.
Caso 03 – A Coca-Cola Zero, patrocinou muitas línguas em seu site, para promover o refrigerante, quando foi lançado e consistia em enviar piercing de língua, para que a pessoa fotografasse e enviasse a Coca-Cola, para que esta publicasse no site, muito bacana.
Em breve estarei escrevendo mais sobre este apaixonante tema e vou incluir muitos casos interessantes, para fixar esta idéia.
Um grande abraço leitor.
3 comentários:
Muito bom, sempre inteligente!
Marketing barato, é esse o futuro para a maioria; grandes campanhas são e serão somente para grandes empresas.
Parabens pela matéria.
A tendência para as grandes companhias está aí: conquistar o consumidor, envolver a sua marca em seu íntimo, naquilo que o mesmo realmente se identifica.
Enquanto isso, aquele anúncio de um minuto no intervalo do Jornal Nacional está virando uma mera lenda, como o Curupira.
=)
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