quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Competitividade: Até que ponto pode ser destrutiva?

Quando falamos em competição quais são as primeiras imagens que nos vêm à mente? Muito provavelmente veremos ao final dela um vencedor, e claro, o prêmio!

Para alguns, a competição também pode vir acompanhada de trapaça e e do desejo de vencer a qualquer custo. E por que isso?

Competir significa pretender uma coisa simultaneamente com outrem, e isso nos faz criar uma certa analogia com o jogo, e no jogo normalmente um perdedor, um vencedor e a melhor estratégia.

No âmbito profissional ser competitivo significa ter habilidade e capacidade para competir. Acontece que neste caminho cruzamos adversários pré-dispostos a uma disputa não tão limpa. Nesse instante visualizamos a competitividade destrutiva, ela não tende ao crescimento, ela visa à destruição de algo ou alguém para se chegar a um objetivo. Ela não é transparente nem embasada em conhecimento e capacidade profissional, ela é encontrada na “propaganda enganosa”, no marketing pessoal mal administrado.

Quantas vezes você já viu alguém receber elogio por um trabalho que não foi executado por ele, mas você sabe que a idéia foi subtraída. Você também já deve ter visto o indivíduo que prejudica seu colega com medo que ele lhe tome a posição na empresa. Não podemos esquecer daquele que tem uma habilidade em dizer ser conhecedor de coisas que ele nem sequer ouviu falar.

Essas pessoas estão fadadas a um crescimento repentino, muitas vezes crescem mais rápido que você, porém no momento da verdade, que é a execução do trabalho propriamente dito e competência individual, esse adversário é normalmente desclassificado. Mas, pode ter causado perdas irreparáveis e erros incorrigíveis. Esse indivíduo não acrescentou nada a sua carreira ou à sua vida pessoal, tão pouco trouxe benefícios para a empresa.

Se você um dia perder seu cargo para outrem, repense seu conhecimento a fim de equipará-lo. Se houve injustiça, repense a empresa, procure esclarecer, mas não crie raiva, cresça em cima de um acontecimento, não destrua o caminho.

Seja o melhor na sua área. Estude muito, aprenda outras línguas, aprenda conhecer as pessoas, compreender a essência dos relacionamentos humanos, seja autoconfiante, exerça o marketing pessoal moderado e maduro, tenha sempre um objetivo profissional, e ser profissional significa ter bom senso nas decisões, sejam elas conservadoras ou ousadas.

Assuma responsabilidades. Quando crescer leve outros com você. Quando cair, caia sozinho e levante-se. Vença sempre como time. O coletivo tem sempre mais força que um indivíduo, mas para funcionar o time precisa de um líder e todo líder é competitivo.

Construa, não destrua.

Grande abraço!

2 comentários:

Flávio Maneira disse...

Parabéns Karina !!! Excelente comentário e crítica construtiva !!!

Reinaldo Cirilo disse...

Em um mundo cada vez mais competitivo e selvagem, é bom termos algumas esperanças, com pessoas de bom senso e que consigam interpretar o seu texto excelente.

Parabéns.